Compreendo…
Anda-me a apetecer tudo largar
P’ra ir procurar algo mais.
Sinto que já não me entendo
E que já não sei o que pensar…
Estou perdida entre meus “ais”!
Estou imersa nos “ais” que foram ignorados
E quero forçar-me a mantê-los enterrados.
(Só p’ra teres noção
Do que faço enquanto te escrevo,
Estou p’ra aqui deitada de lado,
Embrulhada na roupa da cama quente,
Resistindo à grande tentação
De parar de estudar como devo,
De atirar a Economia para o Passado
E pensar em algo mais pertinente…)
Concordo… Este ano parece que a falsidade voltou a estar na moda
E, de certo modo, não consigo esconder o quanto isso me incomoda.
Gostava de poder fugir, Rodrigo,
A sério que sim…
Mas a confiança que meus pais têm em mim
Muito me custou a conquistar, meu amigo.
E desiludi-los agora,
A um ano de ir para a Universidade,
Não está nos meus planos, não por ora…
Esta é a pura verdade…
Ultimamente,
Tenho sentido a minha poesia artificial e forçada
Mas agora está a sair-me tão naturalmente
Que não consigo controlar o natural nesta rima amada.
(E já caguei para a economia,
Nem sei se a quero perceber…
Mas que coisa mais vazia
Que me fazem aprender!)
01:48
09/11/2007
09/11/2007
2 comentários:
não sei onde estão.
se vires por aí uma ideia ou coisa parecida avisa.
nós somos los mejores.
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