sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Economia


Compreendo…
Anda-me a apetecer tudo largar
P’ra ir procurar algo mais.
Sinto que já não me entendo
E que já não sei o que pensar…
Estou perdida entre meus “ais”!

Estou imersa nos “ais” que foram ignorados
E quero forçar-me a mantê-los enterrados.

(Só p’ra teres noção
Do que faço enquanto te escrevo,
Estou p’ra aqui deitada de lado,
Embrulhada na roupa da cama quente,
Resistindo à grande tentação
De parar de estudar como devo,
De atirar a Economia para o Passado
E pensar em algo mais pertinente…)

Concordo… Este ano parece que a falsidade voltou a estar na moda
E, de certo modo, não consigo esconder o quanto isso me incomoda.

Gostava de poder fugir, Rodrigo,
A sério que sim…
Mas a confiança que meus pais têm em mim
Muito me custou a conquistar, meu amigo.

E desiludi-los agora,
A um ano de ir para a Universidade,
Não está nos meus planos, não por ora…
Esta é a pura verdade…

Ultimamente,
Tenho sentido a minha poesia artificial e forçada
Mas agora está a sair-me tão naturalmente
Que não consigo controlar o natural nesta rima amada.

(E já caguei para a economia,
Nem sei se a quero perceber…
Mas que coisa mais vazia
Que me fazem aprender!)


01:48
09/11/2007

2 comentários:

Anónimo disse...

não sei onde estão.


se vires por aí uma ideia ou coisa parecida avisa.

Anónimo disse...

nós somos los mejores.