quinta-feira, 29 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
23:50 - 12/05/2008
A Vida é dura. A Vida dói porque está repleta de mentiras, provas, enganos, escolhas, traições, adversidades.
Alguém disse, um dia, que tudo o que arde faz bem. Assim, tudo o que na Vida dói, faz bem ao indivíduo e à sua maneira de viver.
A Vida é rápida demais, ou lenta demais, tudo depende da velocidade a que queremos que passe.A Vida é uma tragédia, um mar de lágrimas no qual lutamos para não nos afogarmos.
Feliz não é o homem que está sempre alegre e despreocupado, mas sim aquele que tem consciência da dualidade constante entre o bom e o mau. Feliz é o homem que aproveita os seus momentos tristes para aprender, para reflectir e para criar, e que vive cada momento alegre como se este resumisse a sua vida. Feliz é aquele para quem tudo acaba por ser bom, pois alicerçou a sua Vida em sangue, desabrochou do desespero, evoluiu das lágrimas, cresceu da angústia!
Livre é o homem que sabe o que a Vida custa e porque é que custa e porque é que o amor mata e fere e magoa e enlouquece!
Alguém disse, um dia, que tudo o que arde faz bem. Assim, tudo o que na Vida dói, faz bem ao indivíduo e à sua maneira de viver.
A Vida é rápida demais, ou lenta demais, tudo depende da velocidade a que queremos que passe.A Vida é uma tragédia, um mar de lágrimas no qual lutamos para não nos afogarmos.
Feliz não é o homem que está sempre alegre e despreocupado, mas sim aquele que tem consciência da dualidade constante entre o bom e o mau. Feliz é o homem que aproveita os seus momentos tristes para aprender, para reflectir e para criar, e que vive cada momento alegre como se este resumisse a sua vida. Feliz é aquele para quem tudo acaba por ser bom, pois alicerçou a sua Vida em sangue, desabrochou do desespero, evoluiu das lágrimas, cresceu da angústia!
Livre é o homem que sabe o que a Vida custa e porque é que custa e porque é que o amor mata e fere e magoa e enlouquece!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
20:20 – 09/04/2008
Aquando da minha criação,
Deus não me concedeu um coração.
Mas, não é um defeito,
Isto que está dentro do meu peito.
Aqui dentro, protegida pelas costelas,
Jaz uma caixa, incrustada de coisas belas.
Não de jóias que se possam comprar,
Mas sim daquelas que custam a ganhar.
Cicatrizes que contam longas histórias,
Repletas de dolorosas glórias.
Marcas definitivas de experiências
Para sempre nas minhas demências.
Em vez de sangue, nas minhas veias,
Correm vontades, correm ideias
Infinitas, que magoam e dilaceram
Este corpo de que se apoderam.
E, no meu cérebro, estão guardadas
Todas as coisas pelas artérias levadas.
Porém, a caixa, se vazia não está,
Eu mal sinto o que está lá!
É que este objecto magnifico e inumano
Foi talhado pelo meu pensamento tirano
Que, ainda antes de eu nascer,
No meu ser se fez desenvolver.
A caixa tem o formato do sonho
E está guardada pelo mais medonho
Dos vigilantes. A Dúvida maldita
Que constantemente me deixa aflita.
Lá dentro, pouco se encontra…
Poemas, rebeliões, historias de faz de conta,
Os únicos triunfos que me pertencem
E que realmente me trazem bem.
Assim, claro é o que me move
Nesta existência. A vazia caixa comove
A minha pessoa e sou impelida
A esforçar-me por lhe dar vida.
Agora percebes porque não tenho coração?
Porque algo detentor de mais paixão,
Integridade, nobreza, riqueza e poder
Se abriga no meu seio. É o desejo de ser
Sempre mais, de alcançar a glória
De um dia deste mundo ser história.
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